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  • Foto do escritorDaniela Martins

Número de fraturas devido à Osteoporose deve aumentar 63% até 2030


A osteoporose é uma doença caracterizada pela diminuição progressiva da densidade óssea e o aumento do risco de fraturas, consequência da fragilidade dos ossos. É silenciosa, avança lentamente, assintomática e não provoca dor. Entretanto, é o principal fator de risco para quedas e fraturas, devido aos ossos se tornarem porosos e frágeis.


Segundo dados da Federação Internacional da Osteoporose, 1 em cada 3 mulheres com mais de 50 anos sofrerão fraturas osteoporóticas, assim como 1 em cada 5 homens com mais de 50 anos. A doença afeta 200 milhões de pessoas no mundo, 10 milhões só no Brasil. Com o envelhecimento da população, o número de casos da doença tende a crescer. Em 2015 a população brasileira entre 50 anos e 89 anos era de 46 milhões de pessoas e até 2030 eles serão 69,7 milhões.


De acordo com o estudo The burden of osteoporosis in four Latin American countries: Brazil, Mexico, Colombia, and Argentina, publicado recentemente na revista científica Journal of Medical Economics, que considerou dados de epidemiologia, impacto econômico, diagnóstico, tratamento, gestão e políticas públicas em quatro países da América Latina (Brasil, México, Colômbia, Argentina), em 2018, brasileiros, mexicanos, colombianos e argentinos de 50 a 89 anos sofreram 840.239 fraturas em decorrência da osteoporose, 159.533 delas de quadril – o tipo mais grave devido ao alto risco de morte. Estima-se que se não houver ampliação do acesso a diagnóstico e tratamento, essas fraturas irão aumentar 14% em 2022. Só no Brasil, em relação ao número de fraturas, em 2015 elas alcançaram 373.000 . A estimativa é de chegarmos a 608.000 fraturas em 2030, um aumento de 63%, se nada for feito. “Por ser uma doença silenciosa, é descoberta, normalmente, quando ocorre uma fratura, seja ela de forma espontânea ou por pouco impacto. A coluna vertebral, o quadril e o punho são os locais mais afetados”, destaca o ortopedista Dr. Rodrigo Elias Moreschi.


As principais causas são deficiência de cálcio, envelhecimento e menopausa, doenças (autoimunes, por exemplo) ou medicamentos (como cortisona e anticonvulsivantes). “É uma doença que pode ser evitada com hábitos saudáveis como exercícios físicos, boa ingestão de cálcio pela dieta alimentar e a exposição diária ao sol, por, pelo menos, 15 minutos ao dia. Vale uma consulta com ortopedista para pessoas acima de 50 anos e a realização de um exame chamado Densitometria Óssea, que ‘mede’ a quantidade de cálcio nos ossos, apontando indícios da doença, o que facilita a prevenção a possíveis fraturas”, completa o especialista.

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